Semana de Alta-Costura de verão 2025 começa com Schiaparelli e Dior 

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O ano de 2025 oficialmente começou, pelo menos no universo da moda, e claro, em grande estilo com a Semana de Alta-Costura, em Paris. Até quinta-feira (30), as marcas apresentarão suas apostas para o verão 2025. Um dos desfiles mais aguardados é o da Valentino que marca a estreia de Alessandro Michele na haute-couture.

Giorgio Armani, que completou 60 anos em 2024, celebra um novo marco: 20 anos da sua Armani Privé com desfile nesta terça-feira.

Schiaparelli e toda sua suntuosidade abriu a temporada de desfiles com monumentos esculturais em forma de vestidos e roupas. A marca, que tem  um DNA surrealista e um design inovador, explorou mais uma vez curvas e volumes em shapes nada convencionais. Na paleta, tons neutros como branco, preto, bege, creme e dourado em cetins, veludos e organzas que se misturaram à pérolas, franjas e brocados no desfile intitulado “The Phoenix”. A coleção foi inspirada em uma visita do estilista Daniel Roseberry a um antiquário que vendia laços das décadas de 1920 e 1930.

Chamam a atenção os sapatos mules usados por quase todas as modelos com delicados bicos finos. Alguns com aplicações e outros com fitas de cetim no tornozelo, assim como as sapatilhas das bailarinas. Um show à parte.

DIOR RESGATA O PAÍS DAS MARAVILHAS

Já o desfile da Dior explorou um universo lúdico. A diretora criativa Maria Grazia Chiuri  se inspirou na linha Trapèze criada para a Dior em 1958 por Yves Saint Laurent. Resgatando uma memória da menina-mulher em uma Alice moderna, a coleção explora uma silhueta ampla com crinolina trazendo uma irreverência e ao mesmo tempo uma suntuosidade às produções com culotes de tule e acabamento em renda.

O preto bem presente na coleção aparece não só em delicadas rendas, mas em estruturados fraques e casacos, assim como nos vestidos que chamam a atenção pelo brilho dos bordados. Saias de diferentes comprimentos e estilos anunciam uma temporada bem democrática com balonês (será que continuam?), mini e midis.

Mais uma vez o que mais me chamou a atenção foi o styling dos sapatos com meias arrastão 3/4 e as sapatilhas à la gladiadoras. Um sinal que as amarrações podem vir fortes para o próximo verão.

A coleção foge do tradicional da mulher “certinha” explorada nas coleções de alta-costura da Dior e traz um quê de modernidade com a silhueta de proporções contrastantes, e um misto de estilos do século 19 e uma alma punk com os cabelos moicanos, uma ousadia na passarela.

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